O presente artigo tem como objetivo discorrer sobre o silêncio como mais uma possibilidade de comunicação no atendimento psicológico hospitalar, a partir de um estudo teórico acerca do tema. Esse atendimento pode possibilitar a compreensão e elaboração de questões relativas aos processos de adoecimento, tratamento, internação, morte, perdas e ganhos, entre outros assuntos que permeiam tanto a hospitalização quanto o contexto social e familiar do paciente. Esses conteúdos, muitas vezes imbuídos

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... e emoções e sentimentos, podem ser transmitidos através da expressão verbal e/ou não-verbal. O silêncio, enquanto uma modalidade não-verbal, é ao mesmo tempo um ato comunicador e possível de ser utilizado tanto pelo paciente quanto pelo psicólogo. Sendo assim, são diversas as mensagens que o silêncio pode apresentar, desde um recurso defensivo, resistência, limitação, como também um momento reflexivo, de construção de sentido, elaboração e insight. Torna-se, então, necessária uma escuta atenta e sensível, sendo relevante conhecer, compreender e estar aberto a essas possibilidades