OS IMPACTOS DA ESCLEROTERAPIA COM ESPUMA DENSA NO TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA: ESTADO DA ARTE

Lucas Guimarães Diógenes, Thalita da Rocha Bastos, Letícia Fonseca Macedo, Caio Vinicius Botelho Brito, Humberto Balbi Reale Neto
2022 Revista CPAQV. Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida  
A insuficiência venosa crônica é uma doença com elevada prevalência mundial que acomete cerca de 84% da população e está presente em quase 70% da América Latina. A insuficiência venosa compromete de forma significativa a qualidade de vida dos indivíduos acometidos e é uma importante causa de limitação funcional, uma vez que quando não tratada, pode evoluir para úlcera venosa de membro inferior e para amputação. Desse modo, dentre as opções terapêuticas disponíveis, a Escleroterapia Ecoguiada
more » ... Espuma Densa desponta como importante método de tratamento, apresentando resultados promissores. Este estudo objetivou avaliar o impacto da Escleroterapia Ecoguiada com Espuma Densa na melhoria da qualidade de vida e da sintomatologia em pacientes com insuficiência venosa crônica. Trata-se de um estudo descritivo, sendo realizada uma revisão de literatura, considerando os materiais disponíveis nas principais bases de dados bibliográficas, sendo considerados artigos publicados entre janeiro de 2012 a julho de 2022. Dos 412 artigos encontrados, foram considerados 13 artigos para análise dos resultados por atenderam aos critérios de inclusão do estudo. Desses, 9 estudos apontaram melhora da qualidade de vida dos pacientes submetidos à escleroterapia com espuma, sendo utilizados os escores, como o Venous Clinical Severity Score, já validado para análise. Ainda, seis estudos relataram elevada taxa de recanalização e ressurgimento de úlcera em casos já tratados. Portanto, as evidências existentes mostraram um impacto positivo quanto ao uso da escleroterapia com espuma como terapêutica em pacientes com insuficiência venosa crônica avançada, além de apresentar um bom custo-benefício devido a sua alta resolutividade.
doi:10.36692/v14n3-17r fatcat:5vxnx54tmfhbpggycj3oeqlbwe