indicators of greater innovation, which requires efforts and effective actions of economic agents to reverse this situation. I. INTRODUÇÃO O progresso técnico é fundamental para o desenvolvimento dos países. Seu aprimoramento depende essencialmente dos avanços realizados nas diversas esferas do conhecimento científico, que, por meio de um ambiente de propriedade intelectual, da Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I), penetram na base produtiva das empresas, transformando seus padrões de

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... ção. A incorporação de progresso técnico ao trabalho e ao capital permite o aumento da produtividade e dos salários, redução dos custos de produção e elevação do padrão médio de vida da população, o que gera ganhos de competitividade e de desenvolvimento para a sociedade (BRESSER-PEREIRA, 2008) . A transformação do conhecimento em valor adquire o caráter de vetor fundamental da dinâmica econômica e passa a depender da capacidade que cada país possui em gerar sustentavelmente o processo de inovação e de distribuir os benefícios gerados pelas novas tecnologias junto à sociedade. A inovação, em outras palavras, materializa-se nos novos bens, novos métodos de produção ou transporte, novos mercados e novas formas de organização industrial (SCHUMPETER, 1984) . Sarleno e Kubota (2008) , explicam que, a partir de meados do século XX o maior nível de desenvolvimento científico alcançado pelos Estados Unidos, Japão e as principais economias da Europa, entre outras (Coréia do Sul, por exemplo), foi amplamente utilizado na produção industrial. Somado a isso, a montagem de um eficiente sistema de inovação propiciou um ambiente de geração de inovações tecnológicas, o que garantiu o crescimento e o desenvolvimento econômico dessas nações, fazendo emergir nessas economias o paradigma das sociedades do conhecimento ou simplesmente a economia do conhecimento. Com o aprofundamento da globalização, a competição internacional é cada vez mais determinada pelo conteúdo tecnológico dos produtos e serviços. A constatação de que o investimento em inovação tecnológica é um dos principais determinantes do crescimento sustentado, tem levado uma série de países a se preocuparem de maneira crescente em como impulsioná-la (ARAÚJO, 2004) . Nesse ambiente de competição internacional os processos de inovação baseiam-se na apropriação do conhecimento e no progresso científico. Por sua vez, a proteção à propriedade intelectual adquire dimensão central e passa a integrar a estratégia adotada pelas organizações, no sentido da apropriação econômica decorrente do esforço inovador. O resultado observado, no entanto, é que poucos países conseguiram ingressar nesse tipo de sociedade. Com efeito, o gap de conhecimento, de tecnologia e de renda, ou melhor, CT&I, entre essas nações e os países em desenvolvimento, como no caso do Brasil, é grande. Ao mesmo tempo, é imprescindível destacar as desigualdades regionais em termos da CT&I no Brasil. Tudo isso exige uma postura ativa do estado nacional no sentido de reverter esse quadro de relativo atraso. O Brasil além de ocupar um lugar secundário no campo do desenvolvimento científico, possui uma base produtiva industrial com pouca intensidade em inovação. Dentre os fatores que contribuem para formação desse quadro é fundamental destacar que, a política científica brasileira esteve tradicionalmente dissociada da política industrial e, que, ambos foram tardiamente implementados (DAVIDOVICH, 2011; BORGES, 2011) . Mais recentemente, o Estado brasileiro tem estabelecido políticas sistemáticas de fomento a CT&I para induzir o desenvolvimento de sua produção científica e industrial, inclusive, direcionando e realizando políticas específicas para mitigação das desigualdades regionais. A inovação é um componente crucial para o desenvolvimento econômico. Nesse sentido, as informações que permitam entender seu processo de geração, difusão e incorporação pelo sistema produtivo são de fundamental relevância para a construção e avaliação de políticas voltadas para a sua promoção e para a definição das estratégias.