Esboços autoficcionais no teatro brasileiro: a escrita do eu andradino

Carlos Gontijo Rosa
2019 Urdimento  
This paper raises some questions that makes us read theory and Jorge Andrade's texts beyond theirs stablished situation: Why resume Andrade's memories to read his texts? Is it possible to read Andrade's oeuvre through autofiction theory? Is it productive to stablish comparison points between narrative and dramatic genres? On this paper we seek to understand the author's memory and personal life as source of poetic imagination to write his texts. Specifically, on Andrade's case, his marriage
more » ... a traditional family's daughter as autofictional poetical resource to compare with his work Marta, a árvore e o relógio (Martha, the tree and the clock, 1951-1970). Esboços autoficcionais no teatro brasileiro: a escrita do eu andradino Esboços autoficcionais no teatro brasileiro: a escrita do eu andradino autor-criador Jorge Andrade, em entrevista de 1976, respondendo a uma pergunta de Mariângela Alves de Lima, ele diz que: É fácil verificar assim no meio das peças o momento em que o autor casa-se. Esse casamento, por exemplo, tem uma grande influência, porque ele se casa com uma moça realmente quatrocentona, quer dizer, a única quatrocentona legítima que eu conheço, descendente das dezesseis famílias da caravela MESMO, então vem todo um mundo que completava a família paulista para a visão do autor. Então vai se alargando, porque se ela é quatrocentona, e se ela faz parte, tem consciência de fazer parte desta família paulista, desta História paulista, essa consciência passa na convivência para o autor também. (TR-1823, CCSP, p.4)
doi:10.5965/1414573102352019326 fatcat:hvcyv7h5rncwhj7mdypmntg3ya