ETANOL DE PRIMEIRA OU DE SEGUNDA GERAÇÃO? UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS CICLOS PRODUTIVOS

Pedro Pinho SENNA, Stela Luiza de Mattos ANSANELLI
2016 Blucher Engineering Proceedings   unpublished
Resumo O objetivo deste trabalho é investigar e comparar os ciclos produtivos do Etanol de 1ª Geração (E1G) e do Etanol de 2ª Geração (E2G), em termos econômicos, tecnológicos, ambientais e sociais no Brasil, por meio de revisão bibliográfica e entrevista com especialista. O E1G apresentou vantagens econômicas e ambientais com relação aos combustíveis fósseis, mas, apesar dos avanços na mecanização da fase agrícola e do aumento do nível de escolaridade e formalidade dos trabalhadores, ainda
more » ... distante de setores não agrícolas. O E2G, em comparação com o E1G, demonstrou ganhos ambientais e sociais significativos, por ser produzido a partir de resíduos, usar menor quantidade de recursos naturais e energia, bem como utilizar mão de oba bastante qualificada envolvida em uma tecnologia mais complexa. Contudo, os custos econômicos e os investimentos são superiores aos do E1G. O ciclo integrado constitui uma forma de superar esses desafios por parte das usinas. Palavras-chave: Etanol, Primeira Geração, Segunda Geração, Brasil. Abstract The purpose of this research is to investigate and compare both First Generation Ethanol (FGE) and Second Generation Ethanol (SGE) life-cycles, under economical, technological, environmental and social aspects in Brazil, by means of literature review and expert interview. FSE demonstrated both economic and environmental advantages in contrast with fossil fuels; however, in spite of developments in mechanization aimed at the agriculture stage and the recent growth of schooling levels, FSE still stands far from non-agricultural industries. SGE indicates significant environmental and social advantages, correlated to FSE, due to its decreased use of natural resources and energy, its feedstock being FSE solid residue, and the increase in technology with better qualified labor. The FSE-SGE combinedcycle is a viable proposition to overcome these challenges on behalf of the sugarcane plants.
doi:10.5151/engpro-1enei-083 fatcat:tiqnwfjidjeadnreespkirfu4q