A biomassa compreende as matérias-primas renováveis da matéria orgânica de origem florestal, agrícola, ou de rejeitos urbanos e industriais, que pode se converter em energia sustentável pela combustão direta, por processos termoquímicos ou por processos biológicos. Na oferta interna de energia na matriz energética brasileira a participação de fontes renováveis é de 46,1%, nas quais se destacam a biomassa da cana (18%), a hidráulica (12,4%), a lenha e o carvão vegetal (8,7%) e outras renováveis

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... 7%). Na exploração da biomassa brasileira para a geração de energia, destaca-se a cana de açucar na produção do etanol, o próprio bagaço da cana com outras biomassas na geração da bioeleletricidade, e as oleaginosas (principalmente a soja) na produção do biodiesel. Em 2019, foram produzidos 36,0 bilhões de litros de etanol, 25,3 bilhões de hidratado (aumento de 10%) e 10,7 bilhões de anidro (elevação de 16%) em relação a 2018. O bagaço de cana foi o combustível mais utilizado, com 82%, enquanto a participação de outras biomassas (licor negro, resíduos florestais, biogás, capim elefante, carvão vegetal, casca de arroz e gás de autoforno e lenha) foi de 18% na exportação de energia elétrica para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Em 2019, foram consumidos 5,9 bilhões de litros de biodiesel no Brasil, o que representa um aumento de 11,3 % em relação a 2018. As pesquisas realizadas nas universidades brasileiras demonstram forte alinhamento com as perspectivas de aumento da exploração sustentável da biomassa brasileira, e com a busca por novas substâncias da biomassa através das atuais e de rotas tecnológicas inovadoras.