Introdução: Os indivíduos que vivem com HIV podem ser acometidos por discriminação e medo devido ao impacto do diagnóstico de uma infecção crônica sem cura. Além disso, podem desenvolver doenças neurológicas por danos diretos a órgãos ou alterações cognitivas associadas ao vírus, sendo a depressão uma problemática que pode ser comum nesse público. Objetivo: Avaliar a presença e a intensidade de sintomas depressivos em homens e mulheres vivendo com HIV. Método: Estudo transversal de abordagem

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... ntitativa realizado com 76 pessoas diagnosticadas com HIV e cadastrados em um ambulatório especializado de Alagoas, Brasil. Foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck (BDI) como instrumento de coleta dos dados. Foi realizada análise de comparação entre os sexos masculino e feminino com aplicação do teste exato de Fisher e teste de Man Withney através do Software Biostat 5.3. Resultados: Os homens com a faixa etária de 20 a 39 anos apresentaram sintomas depressivos em níveis moderados a graves (50%) e 45,2% das mulheres apresentaram intensidade grave da depressão (p=0,002). As mulheres apresentaram maiores médias de escores de sintomas depressivos em relação aos homens tanto no domínio afetivo-cognitivo (p=<0,05) quanto no somático (p=<0,05). Conclusão: Mulheres apresentam maiores scores de sintomatologia depressiva nos domínios afetivo-cognitivo e somático no BDI. É importante que os profissionais da saúde compreendam e identifiquem os sintomas depressivos e sua gravidade em sua prática clínica, visto que podem se manifestar sob intensidades diferentes entre homens e mulheres.