Emoções na saúde
Dora Margarida Ribeiro Machado, Manuel Alberto Morais Brás, Assunção das Dores Lanjeira De Almeida, Laura Juliana Vieitas Amorim Pires Costa, Eugénia Maria Garcia Jorge Anes
2021
International Journal of Developmental and Educational Psychology Revista INFAD de psicología
Introdução: A evolução baseada nos progressos da investigação é essencial para a prática, nomeadamente quando falamos em saúde. Contudo, tal facto conduz ao aumento da esperança média de vida e, por conseguinte, a situações de dor e sofrimento prolongado. Por outro lado, inserir-se numa equipa multidisciplinar e trabalhar com utentes significa lidar com emoções variadas e potenciadoras de stress. Face ao exposto, a inteligência emocional,enquanto capacidade para avaliaras próprias emoçõese de
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... tros discernindo o impacto que elas causam e utilizando essa informação para influenciar positivamente o comportamento, apresenta-se como essencial para um desempenho de cuidados humanizados e adequados e para um trabalho bem-sucedido. Objetivos: Este estudo pretende avaliar a importância da inteligência e da competência emocional nos profissionais de saúde. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, operacionalizada na SciELO, na biblioteca do conhecimento online e no Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, limitada ao hiato temporal 2015-2021, com as seguintes palavras-chave: Profissional de Saúde; Inteligência Emocional. Definiram-se como critérios de inclusão: artigos publicados entre 2015 e 2021; acesso integral ao documento; artigos referentes a estudos quantitativos/qualitativos que retratem a temática pertinente ao objetivo do trabalho; artigos em português, inglês e espanhol. E como critérios de exclusão: artigos quantitativos/qualitativos que não abordem a temática; artigos que se distanciem do tema. Foram encontrados 409 artigos, tendo sido selecionados, após verificação dos critérios deinclusão e deexclusão 7 artigos. Resultados: A inteligência emocional poderá ser útil na gestão de emoções, prevenindo que os sentimentos experimentados se repercutam negativamente nos cuidados prestados (Rebelo & Martins, 2015). Além disso, contribui para um ambiente de trabalho mais agradável, afeta positivamente a satisfação no mesmo (Cavaco, 2015), associa-se ao sucesso profissional, pessoal, afetivo e económico (Júnior, 2018) e protege do Burnout (Cavaco, 2015). Sabe-se que, na sua ausência, a segurança do local de trabalho e dos procedimentos e a satisfação do utente e do profissional não ficam asseguradas (Doas, 2011). Conclusão: Muito embora pese a importância da inteligência emocional na prestação de cuidados em saúde ainda são poucas as investigações na área, a nível nacional (Sousa, 2015). Ainda assim, os estudos encontrados permitem concluir que a humanização, satisfação e segurança dos cuidados implicam um aumento da compreensão das emoções próprias e dos outros, por parte dos profissionais de saúde, pelo que a competência emocional nos mesmos é primordial.
doi:10.17060/ijodaep.2021.n1.v1.2057
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