@article{gonçalves_2016, title={Um café para dois}, volume={13}, DOI={10.35520/metamorfoses.2015.v13n2a5095}, abstractNote={Porque a poesia lida com abismos, é intrínseco à sua condição literária o estatuto da perda. E talvez essa afirmação -- em iniciática posição, à moda mesmo de uma epígrafe -- soe um tanto ou quanto temerária, na medida em que exclui das formas romanescas mais ortodoxas a potencialidade de também verter em linguagem muitos dos mistérios que nos circundam. Reverberariam, no intuito de provar por circunstâncias e exemplos a mobilidade da prosa quanto ao gênero, um sem fim de referências e citações que, reunidos em um compêndio, apenas atestariam aquilo que, objetivamente, intentamos pôr em relevo. Ao passo em que cada verso poemático encerra em seu próprio cenhouma realidade -- a imagem, em última instância -- una e particular, transgressora da lógica cartesiana que regula a ordenação gramatical, as linhas de um texto em prosa tendem às amarras aprisionadoras da sintaxe e sujeitam-se, em algum grau, à premência de um sentido mais linear e, portanto, concatenado.}, publisher={Programa de Pos-Graduacao em Letras Vernaculas - PPGLEV}, author={Gonçalves, Guilherme De Sousa Bezerra}, year={2016}, month={Nov} }