IDENTIDADE E A REPRESENTAÇÃO DO FEMININO EM JANE EYRE: RAZÃO, EMOÇÃO E OPRESSÃO
release_7cgc6wi7rzcx5nqrbye4xwr4la
by
Karina Moraes Kurtz
Abstract
O presente artigo tem como objeto de análise o romance autobiográfico ficcional de Charlotte Brontë, Jane Eyre. O puritanismo e o moralismo religioso que divide a maneira de pensar da personagem principal, Jane, marca a culpa religiosa à qual a personagem é submetida durante sua vida. Os objetivos englobam apontar a repressão sexual feminina na era vitoriana, o modo como ocorre a formação de identidade da protagonista diante de um ambiente hostil e como o romance de Charlotte é ao mesmo tempo uma narrativa de resistência. Entre outros fatores primordiais para compreender a oscilação entre a intuição e os conceitos éticos que permeiam a formação de Jane, estão as alegorias presentes na narrativa, as referências bíblicas, as superstições e diversos símbolos. Este trabalho leva em consideração a importância de obras que evidenciam formas de resistência diante de regimes opressivos e autoritários em relação ao sexo feminino. Conclui-se que os estudos literários são primordiais como uma inesgotável fonte que produz críticas e denúncias de ideologias impostas como forma de controle social, principalmente através da religião e dos sistemas educacionais opressivos.
In application/xml+jats
format
Archived Files and Locations
application/pdf
241.8 kB
file_zcct7d37ena65dos2vuubxyyha
|
periodicos.ufsm.br (publisher) web.archive.org (webarchive) |
article-journal
Stage
published
Date 2020-09-28
access all versions, variants, and formats of this works (eg, pre-prints)
Crossref Metadata (via API)
Worldcat
SHERPA/RoMEO (journal policies)
wikidata.org
CORE.ac.uk
Semantic Scholar
Google Scholar