espoliação urbana no programa Minha Casa, Minha Vida em Juiz de Fora/MG
das linhas abissais no Residencial Paraíso release_7cdd4q5jlveuxgdtyvtj3ktd3a

Abstract

O presente artigo trata do Programa Minha Casa, Minha Vida na cidade de Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais, a partir da análise documental do procedimento administrativo de aprovação do Residencial Paraíso, e busca analisar, à luz do pensamento abissal, de Boaventura de Souza Santos, e do conceito de espoliação urbana, de Lúcio Kowarick, como o fascismo territorial se desenvolve no processo de construção do empreendimento, a presença da espoliação urbana e do aprofundamento das linhas abissais. Assim, por meio da análise do entorno do empreendimento, utilizando-se da Ferramenta de avaliação de inserção urbana para os empreendimentos de faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida, verificou-se a falta de ação do Poder Público para proporcionar à população do Residencial Paraíso acesso aos bens de consumo coletivo e verificou-se que as estruturas do Poder Público municipal são controladas pelo fascismo territorial e proporcionam o aprofundamento das linhas abissais.
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